Qual papel você ocupa dentro de sua organização familiar? Qual a expectativa que sua família depositou em você? De que forma você é visto por eles?

Estas são perguntas que nos dão notícia sobre qual o nosso lugar entre os nossos e consequentemente sobre como nos colocamos no mundo. Somos frutos de expectativas e determinações (o filho problemático, o certinho, aquele que não dá certo, o frágil etc.).

Desde nossa vinda a esse mundo somos convidados a seguir um roteiro que há muito vem sendo adotado por nossa família, onde por lealdade e como forma de receber amor e aprovação acabamos assinando contratos que são imperceptíveis. O trabalho dentro da abordagem sistêmica visa trazer consciência para que possamos viver e estar nesse mundo o mais próximo possível daquilo que realmente gostaríamos de ser.

Naturalizamos na relação com o outro e até esperamos que o outro nos dê aquilo que experimentávamos em nosso ambiente familiar. Mesmo que muitas vezes o que vivenciamos não tenha sido saudável.

Suas referências sobre o “como” se relacionar vem de suas raízes. Percebe como muitas de suas referências podem nem ser suas de fato?

Pois bem, é aqui que começa o nosso trabalho.